quarta-feira, 13 de abril de 2011

Nota Final do Curso!!!

Como nota final, saliento o facto de ter gostado e aproveitado o máximo possível do curso. Tal como alguns colegas, pensei que esta formação pudesse não ser cativante ou motivadora....alegra-me o facto de mencionar que estava redondamente enganada. Todas as sessões foram bastante interessantes, bem como os formadores que nos souberam envolver em cada módulo do curso.

Estão todos de parabéns, inclusivé nós, formandos!

Agora, esperemos que venha mais prática, para aqueles que têm como objectivo vir a dar formação! J


 

M10: Plano de Sessão

Este módulo foi leccionado pelo Formador Fernando Moura. Aquando desse módulo, aprendi a importância e pertinênia da elaboração de um plano de sessão.

Assim sendo, entende-se como Plano de Sessão, um conjunto lógico, coerente, progressivo e estruturado de acções, orientado para objectivos previamente determinados.

Vantagens de um Plano de Sessão - antes:
  • Organiza a sessão e clarifica as ideias;
  •  Ajuda a prever as metodologias a desenvolver;
  •  Apoia-o na identificação dos objectivos e na tomada de decisão quanto aos processos, actividades e materiais para os atingir.
Vantagens de um Plano de Sessão - durante:
  •  Limita o improviso e a dispersão;
  •  Minimiza erros;
  •  Inspira confiança ao formador;
  • Permite uma gestão racional do tempo;
  •  Assegura uma apresentação ordenada;
  •  Estabelece um fio condutor entre todas as actividades previstas.
Vantagens de um Plano de Sessão - depois:
  •  Facilita a avaliação do formador e dos formandos;
  • Tende a aumentar a eficácia do formador;
  • Permite, à posteriori, ajustar os desvios verificados no desenvolvimento das sessões.
Neste sentido, apresento de seguida, o Plano de Sessão para a autoscopia final do curso de Formação de Formadores.

sábado, 2 de abril de 2011

M5: Métodos e Técnicas Pedagógicas

Este módulo foi-nos leccionado pela formadora Liliane Oliveira nos dias 01 e 04 de Abril de 2011.

Neste módulo pudemos constatar que entende-se por Método de Formação, um conjunto coerente de acções do formador, destinadas a fazer desenvolver nas pessoas a capacdade de aprender novas habilidades, obter novos conhecimentos e modificar atitudes, bem como comportamentos.




                                                 
                                                 MÉTODO EXPOSITIVO
Vantagens
  • Permite um número elevado de ouvintes;
  • Há maior controlo sobre a participação dos formandos;
  • Permite transmitir grande quantidade de informação teórica em pouco tempo;
  • Permite a expressão de raciocínio lógico sem interrupções;
  • Possibilita grande liberdade ao formador;
  • Os fomandos não se implicam directamente, levando a um maior sentimento de segurança.
Desvantagens
  • Permite pouca participação aos "ouvintes";
  • Pode induzir um erro, levando a acreditar que a aprendizagem se está a realizar;
  • Não é contemplado o ritmo de aprendizagem;
  • A comunicação é reduzida e hierarquicamente marcada;
  • Pode promover distanciamento entre o formador e o formando;
  • Levanta dificuldades na motivação dos formandos;
  • Os resultados dependem do perfil do formador.

                                                    MÉTODO DEMONSTRATIVO

    Vantagens
    • Permite dotar rapidamente os formandos de um saber-fazer;
    • Contacto e apoios individualizado e adequação ao ritmo do formando;
    • Facilita a avaliação do progresso do formando.

    Desvantagens
    • Pode não ser adequado à formação em grupo;
    • Implica que o formando tenha um prévio conhecimento teórico;
    • Exige materiais, recursos e equipamentos específicos;
    • Requer tempo;
    • Risco do formando reproduzir os erros do formador.

      
                                                      MÉTODO INTERROGATIVO


    Vantagens
    • Favorece um bom arranque do grupo;
    • Mobiliza a atenção dos formandos;
    • Dá sensação de co-construção;
    • Respeita o ritmo do grupo;
    • Facilita a compreensão e a apreensão.
    Desvantagens
    • Necessita de uma preparação muito cuidada;
    • Dificulta a organização do tempo da sessão;
    • Pode traduzir pocos resultados imediatos.

                     
                                                             MÉTODO ACTIVO

    Vantagens
    • Rompe com a postura do ensino escolar;
    • Trata os formandos como portadores de informações pertinentes para o processo de aprendizagem;
    • Facilita a recepção e tratamento dos conhecimentos a apreender.
     Desvantagens
    •  Exige do formador uma preparação cuidada;
    •  Exige aos formador um perfil específico (não fazer juízos de valor, abertura à diversividade, capacidade de liderança, entre outros).


    Importa ainda salientar que este módulo foi de extrema importância, porque aqui foi-nos solicitado conteúdos que nos irão servir para o nosso próximo módulo, onde iremos construir um plano de sessão para a nossa autoscopia final, com a Dra. Ana Albergaria.

    sexta-feira, 1 de abril de 2011

    M4: Comunicação e animação de grupos

    Este módulo foi leccionado pela Formadora Liliane Oliveira, nos dias 29, 30 e 31 do mês de Março, perfazendo 12 horas.

    Neste módulo, foi-nos informado que a comunicação possui três tipos de perspectivas, nomeadamente:


    • Mecanicista – Transmite e recebe mensagens;
    • Interaccionista – Comportamento que emerge a
           interacção social;
    • Psicológica – Modo pelo qual se trocam ou
           descodificam significados.
    No que se refere à interacção pessoal, também podemos encontrar quatro tipos de barreiras e os seus exemplos:
    • Barreiras Externas – Ruído, distância,  iluminação, separadores, entre outros;
    • Barreiras Internas – Problemas físicos e/ou psicológicos; falta de motivação; educação, experiências e aprendizagens; valores e crenças; atitude para consigo/interlocutor/assunto; entre outros;
    • Barreiras Físicas – são interferências do meio envolvente onde decorre o processo de comunicação. Exemplos: linguagem utilizada, erros de codificação/descodificação, interpretação, entre outros;
    •  Barreiras Semânticas – são limitações ou distorções dos símbolos, através dos quais se faz a comunicação. Exemplos: contexto, ruído (áudio e/ou visual), meio, entre outros;
    • Barreiras Pessoais – são interferências que decorrem de limitações, emoções, motivações e valores individuais. Exemplos: incapacidade de comunicar eficazmente, incongruência do verbal com o não verbal, forma como as pessoas interpretam a mensagem, estereótipos e preconceitos, fraca capacidade de ouvir e compreender os outros, juízos de valor, efeitos das emoções (fadiga), entre outros.
    Ainda no decorrer do módulo, pudemos apreender que as principais competências de um formador são:
    • Saber OUVIR;
    • Saber FALAR;
    • Saber DIALOGAR.
    Relativamente aos estilos comunicações, foi-nos proposto pela formadora organizarmo-nos em
    quatro grupos e três pessoas, segundo um teste para avaliar o nosso estilo comunicacional. Importa salientar que existe quatro tipos:
    • Pessoa Passiva;
    • Pessoa Agressiva;
    • Pessoa Manipuladora;
    • Pessoa Assertiva.
    Fiquei inserida na pessoa manipuladora, juntamente com os colegas Ana Oliveira e César Gaspar.
    Assim sendo, em grupo, pusemos em cartolina algumas características das pessoas manipuladoras, apresentando-as de seguida a todo o grupo.

    No final de cada apresentação (4 grupos), a Dra. Liliane Oliveira foi reforçando as características por nós apresentadas, relativamente a cada estilo comunicacional.
     Ainda no decorrer do mesmo módulo, foi abordado os grupos e a sua dinâmica. Neste sentido, entende-se por grupo, um conjunto de pessoas unidas por ojectivos e características comuns, que desenvolvem interacções entre si. Quanto à dinâmica de grupo, dá-se um conjunto de interacções entre todos os elementos que constituem o grupo.

    Desta forma, como abaixo poderão verificar, podemos encontrar tanto vantagens como desvantagens dentro de um grupo.




    Relativamente aos tipos de liderança e prática pedagógica, podemos encontrar três diferentes tipos:
     
    Liderança Autoritária:
    • Pouca partilha de eperiências e grande directividade;
    • Controlo dos conteúdos e das trocas comunicacionais;
    •  Reduz a espontaneidade e a iniciativa;
    •  Não promove a participação;
    •  Dependência do líder;
    •  Pouca comunicação entre os elementos do grupo;
    •  Demasiada rigidez que pode provocar insatisfação.
    Liderança Liberal:
    • Tomada de decisão não-estruturada;
    • Total liberdade de intervenção;
    • Muito ruído e pouca comunicação;
    • Trocas comunicacionais pouco produtivas;
    • Individualismo;
    • Desagegação do grupo;
    • Insatisfação e agessividade;
    • Pouco respeito pelo líder.
    Liderança Democrática:
    • Encoraja a participação;
    • Desenvolve a comunicação;
    • Desenvolve a amizade entre os membros do grupo;
    • Propicia um clima de satisfação;
    • O trabalho desenvlve-se a um ritmo suave e seguro, mesmo que o líder se ausente.
    Desta forma, abaixo segue-se um vídeo passado aquando deste módulo, que reflecte a liderança, face ao exemplo...



                                                                                        

    quinta-feira, 31 de março de 2011

    M3: Factores e Processos de Aprendizagem

    Este módulo foi-nos apresentado pelo Dr. Fernando Moura, nos dia 23 e 24 de Março, durante 8 horas.


    O Processo de Aprendizagem implica diferentes processos cognitivos, pressupõe diferentes capacidades e exige níveis de resposta diferenciados.
    O conhecimento dos processos cognitivos envolvidos na resolução das diferentes tarefas de aprendizagem, ajuda quer o formando, quer o formador a optimizarem o seu trabalho. Para o formando, conhecer os processos cognitivos, ajuda-o a encontrar as estratégias e as soluções adequadas às diferentes tarefas de aprendizagem. Relativamente ao formador, ajuda-o a escolher os tipos de aprendizagem mais úteis e ajustados aos objectivos pretendidos e a criar condições de aprendizagem que facilitem a realização destas mesmas tarefas.




    M9: Mecanismos de Ensino à Distância

    Este módulo decorreu durante os dias 21 e 22 de Março (8 horas), com o formador Ricardo Mousinho.
    Os mecanismos de ensino à distância tem como finalidade equipar os formandos com as competências necessárias para desenvolver e conceber sessões de formações ambientais virtuais, com o recurso às tecnologias de Informação e Comunicação.
    Foi-nos proposto pelo formador a realização de um trabalho com tema à escolha, objectivando a integração do mesmo num mecanismo de ensino à distância, tendo como referências:

    - Teoria;
    - Vídeos;
    - Exercícios de avaliação;
    - Glossário, com termos técnicos;
    - Fórum;
    - Planificação;
    - Notícias;
    - Chat;
    - Inquérito.




    M7: Recursos Didácticos

    O módulo acima referido foi-nos leccionado pelo Formador Ricardo Mousinho, durante o dia 18 de Março (4horas).
    Entende-se por Recurso Didáctico componentes do ambiente de aprendizagem que estimulam o aluno, ou seja, são métodos pedagógicos empregados no ensino de algum conteúdo ou transmissão de informações.
    Dessa forma, podemos ver que tudo o que se encontra no ambiente onde ocorre o processo ensino-aprendizagem pode se transformar em um óptimo recurso didáctico, desde que utilizado de forma adequada e correta.
    Não podemos nos esquecer que os recursos didácticos são instrumentos complementares que ajudam a transformar as ideias em factos e em realidades.
    Eles auxiliam na transferência de situações, experiências, demonstrações, sons, imagens e factos para o campo da consciência, onde então eles se transmutam em ideias claras e inteligíveis.

    Os recursos Didácticos têm como função:

    1- Motivar e despertar o interesse dos participantes;
    2- Favorecer o desenvolvimento da capacidade de observação;
    3- Aproximar o participante da realidade;
    4- Visualizar ou concretizar os conteúdos da aprendizagem;
    5- Oferecer informações e dados;
    6- Permitir a fixação da aprendizagem;
    7- Ilustrar noções mais abstratas;
    8- Desenvolver a experimentação concreta.

    Como exemplos de recursos didácticos, selecciona-se:
    - Quadro (giz, porcelana, papel, smartboard);
    - Documentação;
    - Leitor de Som;
    - Filmes, fotografias, slides, projector multimédia;
    - Blogs.


    Assim sendo, a utilização dos recursos didácticos não pode ser um fim em si mesmo. Deverá sim ser um meio para melhor se concretizar os objectivos de uma sessão deformação. Não poderá ser uma panaceia que resolve todos os problemas pedagógicos.Os recursos a utilizar não podem constituir um produto acabado, sem qualquer possibilidade de exploração, eliminando assim todas as possibilidades de criação por parte dos formandos.Ora, para obviar este problema, os recursos didácticos têm que ser utilizados de uma forma bastante consciente, nunca servindo para salvar uma sessão mal preparada. O excesso de utilização, assim como as más condições técnicas ou ambientais de apresentação, provocam a fadiga e o desinteresse dos formandos.